Operador de Cabral confirma entrega de dinheiro para mãe de deputado - Tribuna NF

Operador de Cabral confirma entrega de dinheiro para mãe de deputado

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Rio – O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) ouviu, nesta segunda-feira, oito testemunhas de acusação da operação Furna da Onça, que prendeu sete deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). No depoimento, testemunhas confirmaram a entrega de dinheiro para pessoas ligadas aos deputados presos. Sérgio Castro Oliveira, conhecido como Serjão, que era operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral, confirmou a entrega de dinheiro na casa da mãe do deputado Chiquinho da Mangueira.

O delator Luiz Carlos Linhares Ferreira, que era funcionários de doleiros, confirmou que realizava entregas de dinheiro em um diretório do PDT no Rio. Entre as pessoas ouvidas estavam os doleiros Claudio Fernando, conhecido como Tony, e também os irmãos Marcelo e Renato Chebar. Os depoentes, no entanto, afirmaram não saber, uma vez que eram usados codinomes, a quem se destinavam as quantias. Os depoimentos foram colhidos pelo desembargador federal Abel Gomes, da 1ª Seção Especializada do TRF-2.

Ao longo da semana, quatro deputados estaduais e outros dois federais também vão prestar depoimentos.

A operação

A operação Furna da Onça, ocorrida em 8 de novembro de 2018, foi um desdobramento da Operação Cadeia Velha, que levou para a prisão os ex-presidentes da Alerj Jorge Picciani e Paulo Melo. Os deputados estaduais Chiquinho da Mangueira (PSC), André Correa (DEM), Marcos Abrahão (Avante), Marcelo Simão (PP), Luiz Martins (PDT) e Marcos Vinícius Neskau (PTB) e Coronel Jairo são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada, principalmente no Detran-RJ.

Também foram alvos da operação o então secretário de Governo de Luiz Fernando Pezão, Affonso Monnerat; o presidente do Detran-RJ, Leonardo Silva Jacob e seu antecessor Vinícius Farah, que tinha sido recém-eleito deputado federal pelo MDB. Eles são investigados pela distribuição de outro tipo de vantagem ilícita: cargos públicos e vagas de trabalho em empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada, principalmente para o Detran.

Fonte: O Dia

Alerj

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