15/10/2025
Política

Verba extra para Educação vetada pela Bancada de Oposição tem contas prestadas no Portal da Transparência, diz secretário de Controle

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Os vereadores de oposição na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes negaram aprovação de verbas extraordinárias para a Educação no valor de R$ 1,9 milhão sem razões justificadas, porque toda e qualquer aplicação de recursos é demonstrada no Portal da Transparência, aponta o secretário de Controle e Transparência Rodrigo Rezende.

Na sessão de quarta (09), a bancada de oposição tombou projeto de lei beneficiava investimentos novos na Educação para crianças e jovens de Campos, alegando ausência de informações. Mas o secretário de Controle Rodrigo refuta:

“O projeto de lei reprovado no dia 9 pela oposição está todo justificado tecnicamente, com destinação específica dos recursos, pela fonte 0225. Os investimentos da Educação têm contas prestadas no Portal da Transparência, como ocorreu com a lei aprovada pela Câmara em agosto”.

O secretário Rodrigo se reporta aos números da prestação de contas no Portal da Transparência, em que foram detalhados os movimentos referentes a R$ 2,434 milhões da fonte 0225 VAAT (Valor Aluno Ano Total). Cerca de R$ 1,7 milhão foram investidos na folha de pagamento de servidores efetivos da Educação, com o restante destinado a obras de reformas e manutenção de 5 unidades escolares, conforme descrito a seguir.

– C.E. Luiz Gonzaga da Silva em Ururaí (R$ 108.684,61 empenhados; R$ 102.083,21 liquidados; e R$ 6.601,40 a liquidar)
– C.E. Salvador Rangel Lopes, Parque Esplanada (R$ 76.114,29 empenhados; R$ 76.114,20 liquidados; e R$ 0,09 a liquidar)
– C.E. Subtenente Cláudio Henrique Laurindo de Carvalho, Parque Saraiva (R$ 80.825,32 empenhados; R$ 80.825,32 liquidados)
– C.E. José Eduardo Peixoto Zandonaide, Parque Santa Helena (R$ 36.250,48 empenhados; R$ 36.250,48 liquidados)
– C.E. Emídio de Oliveira, KM 7 (R$ 406.177,42 empenhados; R$ 142.060,09 liquidados; R$ 264.117,33 a liquidar)

A decisão dos 13 vereadores de oposição pela não aprovação da aplicação dos novos recursos de R$ 1,9 milhão impossibilitará o Executivo de promover as ações de políticas públicas já aprovadas pela Lei Federal, assinala o secretário Rodrigo. “Podendo até mesmo, a critério dos órgãos de controle externo, levar a devolução dos recursos federais não aplicados. Certamente a sociedade mais carente poderá não contar com estes recursos enviados pelo governo federal para aplicar na educação municipal”, alerta Rodrigo Rezende.

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