Sai o calendário de pagamentos do Bolsa Família de 2026. Veja datas

O calendário de pagamentos do Bolsa Família de 2026 foi divulgado pelo governo federal. O depósito vai continuar sendo feito nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS). Os primeiros a receber continuarão sendo os que têm NIS de final 1. Somente em dezembro, os pagamentos serão antecipados por conta do Natal.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o primeiro pagamento do ano começará em 19 de janeiro. Veja as datas a seguir.
Confira o calendário de 2026
Benefício
Cerca de 18,7 milhões de famílias — que abrangem 48,92 milhões de pessoas — são beneficiadas pelo programa de transferência de renda, segundo dados referentes a dezembro de 2025. O desembolso mensal do governo federal gira em torno de R$ 12,7 bilhões.
Os beneficiários do Bolsa Família recebem o mínimo de R$ 600 por família e podem ter acréscimos de acordo com a composição familiar. Por exemplo, o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. Além disso, há acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
Neste mês de dezembro, o benefício médio foi de R$ 691,37 por domicílio brasileiro, segundo o MDS.
Quem pode receber o Bolsa Família?
A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa da casa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Por exemplo, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218, ela tem direito a ingressar no programa social.
Os beneficiários também precisam:
- Manter crianças e adolescentes na escola
Fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes)
Manter as carteiras de vacinação atualizadas
“O MDS reforça a importância de manter os dados do Cadastro Único (CadÚnico) atualizados. As informações devem ser revisadas sempre que houver alteração na composição familiar, endereço, renda ou na situação escolar de crianças e adolescentes. A atualização deve ocorrer, no máximo, a cada 24 meses para evitar a interrupção do pagamento do benefício”, informa o ministério.
Onde se cadastrar?
Para se tornar beneficiário, é preciso se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — que garante a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais do governo federal. A inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.
Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática no Bolsa Família. O cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
Como sacar o Bolsa Família?
Os beneficiários podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem, não sendo necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para realizar o saque.
Eles também podem utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras nos estabelecimentos comerciais por meio da função de débito e realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários, além dos caixas das agências.
Informações
Em casos de dúvidas sobre o programa, o beneficiário pode consultar o Disque Social 121. Também é possível acionar o canal de atendimento da Caixa, por meio do número 111. Ainda há os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito.



