01/05/2025
Polícia

Rogério Andrade e presidente da Mocidade são alvo de operação contra envolvidos em assassinato

O contraventor Rogério Andrade e o presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, são alvo, nesta quarta-feira (9), da Operação Fissão, da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre a morte de Fábio Romualdo Mendes, em setembro de 2021.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir 4 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão — um destes era contra Flávio da Mocidade, e outro, contra Rogério.

Segundo as investigações, Romualdo era ligado ao jogo do bicho e foi morto por desavenças na contravenção. Ainda de acordo com a DHC e o Gaeco, os mandantes da execução pertencem a um grupo liderado por Flávio da Mocidade — apontado como braço direito de Rogério.

Alvos de mandado de prisão:

  • Anderson de Oliveira Reis Viana, o Papa;
  • Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo;
  • Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza, o Rodriguinho;
  • Thiago Soares Andrade Silva, o Soares ou Batata.

Os 4 foram indiciados pelo homicídio.

Alguns dos alvos de busca:

  • Adriano da Rocha Muniz, o Muniz;
  • Diony Lancaster Fernandes do Nascimento;
  • Flávio da Silva Santos, o Flávio da Mocidade;
  • José William Fernandes de Assis;
  • Márcio Araújo de Souza;
  • Marcos Araújo;
  • Rogério Andrade.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal e estão sendo cumpridos em diversos endereços no Rio de Janeiro, Maricá, Petrópolis e Angra dos Reis. Agentes foram para a quadra da Mocidade, para o 39º BPM (Belford Roxo) e para 3 presídios.

Na casa de Marcos, agentes apreenderam dinheiro em espécie ainda não contabilizado.

O crime

O episódio foi na manhã de 29 de setembro de 2021, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande. Romualdo estava no carro, esperando a mulher voltar de um posto de saúde, quando 2 homens em uma moto encostaram, e o que estava na garupa fez pelo menos 15 disparos.

A força-tarefa afirma que o atirador é Jhonathan Borges dos Reis, o Esquilo, que morreu no ano passado. Segundo os investigadores, Esquilo foi contratado por Batata, Bruno Estilo, Papa e Rodriguinho.

Testemunhas disseram à época que Romualdo sempre andava com seguranças e circulava em um carro blindado. Mas, naquele dia, ele estava desprotegido.

G1*

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