Presidente Lula inaugura Usina Termelétrica GNA II no Porto do Açu, em São João da Barra
O presidente Lula inaugurou a Usina Termelétrica GNA II no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, na manhã desta segunda-feira (28). Ele estava acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e de outras autoridades, como os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e dos Transportes, Renan Filho.
O empreendimento, que recebeu um investimento de R$ 7 bilhões, possui 1,7 gigawatts (GW) de capacidade instalada, segundo o Porto do Açu, sendo capaz de atender a oito milhões de residências com energia segura e confiável.
A usina GNA II foi selecionada como projeto estratégico do Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.
Na cerimônia, que durou pouco mais de duas horas no Centro de Visitantes do porto, Lula falou sobre as negociações realizadas pelo mundo e ressaltou o acordo com os Estados Unidos para a produção de energia renovável. Ele criticou o “tarifaço” de Trump, destacando que o Brasil é atualmente a décima economia do mundo, mas que já ocupou a sexta posição em 2008.
Lula também mencionou o interesse dos EUA nos minerais raros e afirmou ter feito acordo “ultraespecial” para realizar um levantamento que identificará todos os tipos de riqueza presentes no solo brasileiro. “Até então, só conhecemos o equivalente a 30%”, disse o presidente.
“Agora inventaram uma nova coisa chamada ‘minerais críticos’ […]. O pessoal fala ‘terras raras’. Tudo isso é coisa nova. Se para um geólogo isso já era conhecido, para nós, pessoas comuns do planeta Terra, tudo isso é novidade”, comentou.
O presidente disse ainda que soube que os Estados Unidos vão ajudar a Ucrânia, mas estão buscando privilégios nos minerais críticos daquele país.
Durante o evento, o ministro dos Transportes falou sobre a importância do Porto do Açu para a economia, afirmando que é um dos que mais empregam no Brasil.
Renan Filho aproveitou para falar sobre o projeto que visa implementar a malha ferroviária ligando o sul do Espírito Santo ao norte do estado do Rio de Janeiro, com cerca de 500 km. Ele disse que a licitação deve ser lançada até o fim do ano.
Segundo o governo, a malha deverá conectar dez portos, possibilitando o escoamento de cargas entre os dois estados.
G1*