10/05/2025
Polícia

Polícia faz operação contra quadrilha de falsificação de documentos suspeita de vender terrenos por até R$ 3,5 milhões

A Polícia Civil realiza uma operação para cumprir 11 mandados de busca e apreensão em uma investigação que apura a associação criminosa para a prática de crimes de falsificação de documentos e estelionato envolvendo imóveis. Agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) percorrem bairros da Zona Oeste e da região central do Rio de Janeiro.

Os policiais investigam a existência de uma quadrilha especializada na falsificação de documentos e no emprego de fraudes para alienar imóveis sem que os verdadeiros proprietários saibam do negócio. Em um deles, um terreno no Recreio dos Bandeirantes teve documentos fraudados e estava sendo vendido por R$ 3,5 milhões.

As ações acontecem principalmente em endereços na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Centro. As investigações mostraram que alguns alvos da operação já haviam sido investigados por crimes semelhantes, apontando para a existência de uma quadrilha.

O trabalho dos investigadores começou a partir da prisão de Tiago Endrigo da Silva, de 39 anos, e Edvan dos Santos Pereira Bernardo, de 36 anos, em maio deste ano. Segundo os policiais, eles estavam tentando aplicar um golpe milionário vendendo um grande terreno no Recreio dos Bandeirantes por R$ 3,5 milhões.

Para tentar aplicar o golpe, a quadrilha falsificou e registrou na Junta Comercial alterações no contrato social de uma empresa que é proprietária de um grande lote de terreno no bairro. Através dessas alterações contratuais, os golpistas transferiram a titularidade e a administração da empresa para o nome de terceiros com a finalidade de vender o terreno.

Assim, eles passaram a oferecer o terreno da empresa. Uma das pessoas que recebeu a proposta foi o representante de uma companhia que atua no mercado imobiliário e era também o responsável pela firma que teve documentos adulterados. Assim, o homem levou ao conhecimento do verdadeiro proprietário que ele e os sócios tiveram documentos falsificados.

A vítima continuou as tratativas e marcou um encontro para negociar pessoalmente o terreno com a pessoa que falsamente constava como titular da sua empresa, tendo o encontro sido monitorado por agentes da Polícia Civil. Lá, os dois foram presos.

Os policiais afirmam que as investigações continuam para alcançar os verdadeiros mentores e grandes beneficiários das fraudes milionárias.

Fonte: G1

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