03/07/2025
Polícia

Polícia Civil do RJ e MPRJ vão a MG para tentar prender ladrões de petróleo bruto em dutos da Transpetro

A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta quarta-feira (2) a Operação Infractiocontra uma organização criminosa especializada no furto de petróleo bruto diretamente de dutos da Transpetro.

Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e promotores do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir 3 mandados de prisão preventiva:

  • Franz Dias Costa: já estava encarcerado;
  • Márcio Pereira Gabry: foi preso nesta quarta em Além Paraíba (MG), na Zona da Mata mineira;
  • Mauro Pereira Gabry: já é considerado foragido.

As equipes ainda cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em MG e no RJ.

‘Atuação persistente’

Segundo as investigações, os irmãos Gabry “atuavam de forma estruturada e persistente ao longo dos últimos anos”, apesar de diversas operações policiais — a mais recente tinha sido a Ouro Negro, em fevereiro.

A investigação partiu da tentativa de furto de petróleo bruto na região de Rio das Flores, em agosto do ano passado. A polícia descobriu um túnel de 7 metros de extensão, projetado para acessar clandestinamente a tubulação.

“A perfuração do duto foi identificada num local próximo ao Rio Paraíba do Sul. Então, se houvesse um vazamento, estaríamos diante de uma das maiores tragédias ambientais do país”, afirmou o delegado Pedro Brasil, da DDSD.

“Petróleo bruto tem um valor de mercado alto. Existe muito interesse de usinas de asfalto, de fábricas de borracha, de cerâmica, porque ele é utilizado como matéria-prima para produção de diversos produtos”, emendou.

O grupo utilizava veículos alugados em nome de terceiros, movimentava recursos por meio de contas bancárias de laranjas e adotava comunicações criptografadas para dificultar a identificação dos responsáveis.

“Os investigados já tinham sido alvos de outras 5 operações anteriores, o que demonstra a reincidência e o desprezo às medidas cautelares anteriormente impostas pelo Poder Judiciário”, destacou.

Fonte: G1

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