08/11/2025
Polícia

Operação do MPRJ tenta prender Bernardo Bello, apontado como chefe do jogo do bicho

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Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), do GISE FACÇÕES/DRE/DRCOR/SR/PF/RJ, e do GAECO do Ministério Público de Santa Catarina, deflagrou, na manhã desta terça-feira (29/11), a Operação Fim da Linha, com o objetivo de cumprir 26 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão contra integrantes de organizações criminosas que praticam crimes de corrupção e lavagem de dinheiro obtido com a exploração de jogos de azar. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do TJRJ.

A investigação foi instaurada para apurar, inicialmente, crimes praticados por contraventores que exploram jogos de azar, após notícia crime sobre bingo clandestino que funcionaria em Copacabana com a permissão de policiais militares. No curso da investigação, foi identificado o responsável por confeccionar as cartelas para diversos bingos ilegais explorados por várias organizações criminosas no Rio de Janeiro, inclusive o bingo de Copacabana. Essas organizações, para viabilizar, potencializar e assegurar o gozo das vantagens financeiras, utilizam de diferentes modos de fraudar os resultados dos jogos, corrompem policiais militares, e valem-se de violência para a conquista de território. No curso da investigação foram identificados três núcleos de organização criminosa (Olímpico; Cascadura e Saens Pena), permitindo o oferecimento de três denúncias.

Assim, foram denunciados, os seguintes integrantes do núcleo Olímpico: Bernardo Bello Pimentel Barbosa (vulgo “Play”, “Garoto”, “Bernar” ou apenas “Bernardo”); Marco Antonio Figueiredo Martins (“Marquinho” ou “Marquinho Catiri”, em denúncia oferecida antes do seu homicídio), Paulo Roberto Alves Matos (“Paulinho” ou “Coroa”); Altamir Senna Oliveira Junior (“Mizinho”); Mauricio Boechat Zwirman (“Patrão”); Fabio Dias Ferreira Coelho (“Fabio Passarinho” ou “Fabio”); Claudio Braga Elias Jorge (“Kaka”); Thiago Peixoto Valença; Karla Adriana Brandão de Lima (“Karlona”); Carla de Paiva Sousa (“Carlinha”); Roberto Oliveira de Faria Junior (“Betinho”) e Talles Xavier.

Do núcleo Cascadura foram denunciados: Marcelo Simões Mesqueu (conhecido também como “Cupim” ou “Inseto”); Adriano Maciel De Souza (“Chuca”); Carlos Roberto Nassar Junior (“Barba”, “Junior” ou “Nassar”); Rui Pedro Maia Ventura Fragoso (“Fragoso” ou “Pedro”); Jose Carlos de Jesus Ennes (“Carlinhos” ou “Carlinhos Cascadura”); Alexandre Ribeiro da Silva (PM, conhecido como “Ribeiro”); Marco Aurélio da Costa Scalercio (também PM, “Marquinho” ou “Scalercio”); Rodrigo Cardoso da Silva Alves (PM, vulgo “Cardoso”); Denildes Abreu Palhano; Alan Pagio Catrinck Dalbó; e David Oliveira de Assis.

Por fim, foram denunciados no núcleo Saens Pena: Marcos Costa Guimarães (“Marcão”); Julio Cesar Blaso da Costa (“Julinho”); Ruy de Oliveira Filho; Flavio Teixeira Oliveira (“Flavinho”); Alexandre Cavalcante Ferreira; Leonardo Lopes Daiha (“Leo”); Marcio Leite de Castro; Danubia Cristina Rodrigues de Melo; Gustavo Leonardo da Silva Figueiredo; Sergio da Costa Alvaro (“Sergio Pastor”); Talles Xavier; Julio Cesar Moraes dos Santos; e Alan Pagio Catrinck Dalbó.

O GAECO/MPRJ identificou, ainda, a prática de corrupção sistêmica de Batalhões da Polícia Militar, razão pela qual, além de denunciar três praças, foi realizada busca e apreensão nas residências de outros dois (Fernando Nepomuceno da Silva e Luiz Henrique dos Santos) e quatro oficiais da Polícia Militar, a saber: MJ Rodrigo Fernades Queiros; MJ Romulo Oliveira André; Ten. Cel. Alexandre Gualberto da Silva, e o ex-secretário de Estado da Polícia Militar, Cel. Rogério Figueiredo de Lacerda.

Por MPRJ

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