Menina de 3 anos violentamente agredida recebe alta de hospital e se recupera; polícia procura pelo suspeito
A menina de três anos que estava internada após ser agredida em Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana do Rio, recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (25). O padrasto, suspeito de ser o autor das agressões, está foragido e é procurado pela Polícia Civil.
A criança deu entrada no Hospital Municipal Dr. Celso Martins, em Cachoeiras, no sábado (21). Por causa da gravidade dos ferimentos, ela foi transferida ainda no mesmo dia para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, onde passou por exames de imagem e foi avaliada pela equipe médica.
Após dias de internação, a menina apresentou melhora, foi levada para a enfermaria na terça-feira (24) e, no dia seguinte, recebeu alta. Segundo os médicos, ela não deve ter sequelas, mas seguirá em acompanhamento com pediatra, oftalmologista e psicóloga da rede municipal. Também está agendada uma consulta com neuropediatra nas próximas semanas.
“Passando aqui para agradecer todo mundo, a oração. Agradecer fortemente ao apoio e quero que todos saibam que a minha filha está bem, graças a Deus, e está indo para um lar com o pai”, disse o pai da criança.
Padrasto foragido
Segundo a Polícia Civil, o suspeito é Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, de 33 anos, filho do secretário de Esportes de Cachoeiras de Macacu, Vanderlan Ramos Silva. Ele é investigado por tentativa de feminicídio e crime de tortura contra a enteada. A Justiça já expediu mandado de prisão preventiva contra ele, e a mãe da criança também é investigada por omissão.
O advogado de Linneker afirmou que a defesa está em fase de negociação e que o cliente ainda não se apresentou por “não ter tido tempo hábil para preparar o estudo necessário”.
Segundo o boletim de ocorrência, a menina foi levada inicialmente ao hospital pela mãe e pelo padrasto, que alegaram que ela havia caído da cama. No entanto, os médicos desconfiaram da versão diante da gravidade dos ferimentos e acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Civil.
Com a suspeita confirmada, a criança precisou ser transferida para o Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, onde recebeu os cuidados necessários até receber alta nesta quarta.
Fonte: G1