Genial/Quaest: mais da metade acha que Castro não merece eleger sucessor no Rio em 2026, e Paes surge à frente com 29%
Dados da pesquisa Genial/Quaest mostram que 52% da população no Rio entendem que Cláudio Castro (PL) não merece eleger o sucessor que indicar nas eleições de 2026. O levantamento, realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro, mostra também que somente 24% da população avaliam positivamente o governo. Neste cenário, o atual prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), ventilado como provável candidato mesmo negando oficialmente essa intenção, larga na frente na disputa pelo governo do estado, com 29% das intenções de voto.
A pesquisa ouviu 1.404 pessoas e tem margem de erro de três pontos percentuais. O cenário apresentado ao eleitor incluiu o senador Flávio Bolsonaro (PL) como postulante, assim como Rodrigo Bacellar (União), presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e Thiago Pampolha (MDB), vice-governador.
Pampolha e Bacellar estão na corrida para construir uma candidatura forte para 2026. O presidente da Alerj já foi chamado por Castro de “meu sucessor”. Já o vice-governador tende a estar na cadeira de governador a partir de abril do ano eleitoral, quando Castro precisa se desincompatibilizar para disputar outro cargo em outubro — possivelmente o Senado.
Intenção de voto:
- Eduardo Paes (PSD): 29%
- Flávio Bolsonaro (PL): 20%
- Benedita da Silva (PT): 7%
- Washington Reis (MDB): 5%
- Rodrigo Bacellar (União): 2%
- Monica Benicio (PSOL): 1%
- Thiago Pampolha (MDB): 0%
- Indecisos: 12%
- Branco/Nulo/Não vai votar: 24%
Os dados da avaliação do governo explicam os motivos pelos quais Cláudio Castro terá dificuldades para influenciar na sua sucessão: 24% avaliam o governo positivamente, e 31% negativamente.
Avaliação
- Positivo: 24%
- Regular: 35%
- Negativo: 31%
- NS/NR: 10%
Os maiores desafios para o governo, segundo os entrevistados, estão na segurança pública (12% classificam como positiva a atuação do governo na área, e 59% como negativa), na saúde (16% contra 46%, respectivamente) e transporte público (21% e 40%, na mesma ordem).
Fonte: O Globo
