21/11/2025
Polícia

Foragido por morte de agente da Core em maio é morto em operação na Cidade de Deus

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Um homem apontado pela Polícia Civil como envolvido na morte do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) José Antônio Lourenço Júnior foi morto em confronto com equipes da unidade nas primeiras horas desta sexta-feira (21), na Cidade de Deus, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.

José Antônio morreu em maio, durante uma operação da Polícia Civil do RJ e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contra a fabricação e a venda de sacos contaminados para estabelecimentos das praias da Barra e do Recreio.

De acordo com a corporação, Luiz Felipe Honorato Silva Romão, o Mangabinha, era integrante do Comando Vermelho (CV) e atuava entre as áreas conhecidas como Karatê e 13, onde exercia a função de guarda de pontos de venda de drogas.

Ainda segundo a polícia, ele era foragido do sistema prisional e acumulava 5 anotações criminais, além de 2 mandados de prisão em aberto — por evasão e pelo homicídio do policial da Core.

Quem era Mangabinha

A Core afirma que Mangabinha ostentava armas e rádios em redes sociais e usava o perfil Gustavinho 15733. A corporação diz ainda que ele publicava mensagens incentivando ataques a policiais.

Há cerca de 6 meses, segundo a unidade, ele teria se vangloriado por atirar contra equipes da Core e por atacar o policial José Antônio Lourenço Júnior.

Morte do agente da Core

José Antônio Lourenço Júnior foi baleado em maio durante a Operação Gelo Podre, na Cidade de Deus, e não resistiu após ser levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele era agente da Core, diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis e ex-subsecretário de Ordem Pública do Rio.

Em agosto, Gabriel Gomes da Costa, o Ratomen, apontado pela polícia como um dos autores do assassinato do agente, foi morto em operação da Core na Cidade de Deus. Em outubro, Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, identificado como chefe do tráfico na Gardênia Azul e na Chacrinha e apontado como autor do disparo que matou José Antônio, também morreu em confronto durante a Operação Contenção, segundo a Polícia Civil.

O que diz a Core

Em nota, a coordenadoria declarou que suas ações são “pautadas pela técnica, legalidade e rigor operacional, sempre com o objetivo de proteger vidas, restabelecer a ordem pública e responsabilizar criminosos que desafiam o Estado e ameaçam a sociedade”.

A Delegacia de Homicídios da Capital identificou Ratomen e Mangabinha e obteve as prisões decretadas, segundo a Core, após “trabalho de investigação que comprovou a participação” deles nos ataques à equipe que atuou na Cidade de Deus naquele dia.

Com informações do G1.

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