04/09/2025
Política

Flávio Bolsonaro dispara na disputa ao Senado; Cláudio Castro despenca e fica atrás de Benedita e Alessandro Molon

A nova pesquisa eleitoral do Instituto Gerp, divulgada nesta quinta-feira (4), revela que o senador Flávio Bolsonaro (PL) larga na frente na disputa pelo Rio de Janeiro ao Senado em 2026. O levantamento reforça a força do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas aponta também um cenário de intensa fragmentação na briga pela segunda cadeira. A pesquisa foi divulgada pelo site Agenda do Poder.

O estudo ouviu 1.100 eleitores em todas as regiões do estado, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95,5%.

Na pesquisa estimulada para a escolha do primeiro senador, Flávio Bolsonaro aparece com 32% das intenções de voto, consolidando-se como favorito a uma das vagas. Na sequência, estão Benedita da Silva (PT), com 16%; Alessandro Molon (PSB), com 10%; Claudio Castro (PL), atual governador, com 7%; e Marcelo Crivella (Republicanos), ex-prefeito do Rio, com 6%. Outros nomes lembrados foram Pedro Paulo (PSD), com 5%; Carlos Portinho (PL), com 3%; e Otoni de Paula (MDB), com 1%.

A briga pela segunda vaga

Como cada eleitor poderá votar em dois nomes, o Gerp também aferiu as intenções de voto para o “segundo senador”. Nesse recorte, Flávio Bolsonaro aparece novamente bem posicionado, mas com queda natural (15%), já que muitos de seus eleitores o escolhem como primeira opção. Nesse campo, a disputa fica mais equilibrada: Benedita da Silva e Claudio Castro surgem empatados com 14%, Molon tem 9%, Crivella 8% e Pedro Paulo 5%. Otoni de Paula e Portinho aparecem com percentuais mais baixos.

Cenário regional e recortes do eleitorado

A pesquisa mostra diferenças importantes por região. Enquanto Flávio Bolsonaro atinge 55% na Baixada Fluminense e no Sul do estado, Benedita cresce no Norte e Noroeste, chegando a 20% em alguns pontos. Molon e Crivella têm desempenhos mais localizados: o ex-deputado, em Niterói e no eixo da Região Metropolitana; e o ex-prefeito, em nichos evangélicos.

Claudio Castro, apesar de estar em fim de mandato no governo estadual, demonstra competitividade para a segunda vaga, alcançando até 30% em regiões como Noroeste e Sul Fluminense, onde concentra bases políticas ligadas ao interior.

Rejeição e desafio da segunda cadeira

O levantamento também mediu rejeição. Flávio Bolsonaro, mesmo liderando, aparece com o maior índice de rejeição (36%), seguido de Crivella (33%) e Benedita da Silva (32%). Molon, por sua vez, tem uma rejeição mais baixa (13%), o que pode lhe garantir espaço para crescimento caso consiga viabilizar alianças.

O retrato atual mostra que Flávio Bolsonaro deve assegurar uma das vagas ao Senado pelo Rio de Janeiro em 2026. A segunda cadeira, porém, permanece indefinida, com pelo menos quatro nomes competitivos: Benedita da Silva, Alessandro Molon, Claudio Castro e Marcelo Crivella. A fragmentação do campo oposicionista e os índices de rejeição altos de alguns concorrentes tornam a disputa aberta e imprevisível até o pleito.

Com informações Agenda do Poder.

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