Contratos dos governos de Rosinha e Rafael Diniz: Qual é a diferença?
No início do período Rafaelista, foram editados dois decretos: 001/2017 e 002/2017. Ambos suspenderam todos os contratos realizados no Governo Rosinha.
Tudo era suspeito. Logo no fim do ano, apareceram várias ações populares propostas contra os contratos realizados entre o governo Rosinha e as empresas que mais se destacaram à época. Essas ações foram propostas por Fabrício Ribeiro Batista, e ficaram conhecidas como “as ações do eletricista”.
As ações populares foram julgadas improcedentes e os atos foram declarados legítimos pela Justiça.
O mais curioso de tudo é que, embora na vigência dos decretos 001/2017 e 002/2017, que eram sucessivamente prorrogados, alguns contratos foram objeto de aditamento.
O primeiro caso conhecido foi o da Tinoco e Tinoco, contrato nº 0327/2014, que tem como sócio administrador da empresa o conhecido Dudu Tinoco, tio de Cesinha Tinoco, braço direito do atual prefeito, rei da propaganda do governo Rosinha que continuou o seu reinado no governo Rafael Diniz. Confira o novo aditivo publicado em novembro de 2018:
Também aparece com aditamento o contrato com a empresa A.C.F da Silva ME., propriedade do empresário de Santo Eduardo Antônio Carlos Fernandes da Silva, também conhecido como o novo imperador das quentinhas: o amigo de Wlad. O contrato é de nº 2014.045.000182-2 PR.
Também recebendo em dia com a prefeitura estão as empresas de Deca, responsável pelas vilas olímpicas e manutenção de escolas e creches, e o Rafael Guimarães.
Confira um dos contratos de Deca assinado no governo Rosinha e aditivado no governo Rafael: CONTRATO DECA
Todos com contratos aditivados procedentes do Governo Rosinha.
Existem outros casos, mas esses são os mais evidentes e comentados nos corredores do CESEC e na Secretaria de Obras do município.
Por que essas empresas conseguem receber valores tão altos e outras que prestaram serviços não conseguem receber valores tão inferiores na prefeitura? Qual a diferença entre essas empresas?