10/05/2025
Polícia

Caveirão da PM pega fogo após ataque com coquetel molotov

Um caveirão da Polícia Militar do Rio foi alvo de um ataque com bombas, na noite desta terça-feira, na comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Policiais inalaram fumaça e foram atendidos por bombeiros no local. Nenhum foi hospitalizado. Equipes do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe) da Secretaria da PM estão no local na manhã desta quarta-feira para fazer a retirada do veículo blindado. O policiamento está reforçado na região.

A PM informou que o primeiro alvo dos criminosos foi a base avançada do 18º BPM no Bateau Mouche, que foi atacada por tiros e com objetos que foram arremessados. Após esse episódio, equipes seguiram em apoio e também se tornaram alvo dos bandidos. O caveirão, então, foi atingido por coquetéis molotov e acabou em chamas.

De acordo com informações da PM, o ataque foi uma represália contra a morte de David Odilon Carvalho de Oliveira, conhecido como DVD e apontado como um dos chefes do tráfico de drogas na comunidade. Ele foi morto no último domingo.

“Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade!”, Cláudio Castro, governador.

O governador Cláudio Castro disse, em nota, que o ataque contra o blindado “é inadmissível” e que determinou que equipes permaneçam no local para localizar os responsáveis:

“Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade!”.

O Globo*

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