Campos mantém saldo positivo de empregos no acumulado de 2025

O município de Campos mantém o saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada, no acumulado de 2025. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a outubro foram registradas 2.291 vagas formais. Nos últimos anos da gestão Wladimir Garotinho, o saldo foi de 16.538 empregos.
Com o acumulado de 2025, Campos configura como o segundo município da região Norte Fluminense que mais gerou empregos neste ano, perdendo apenas para Macaé, onde estão instaladas empresas ligadas ao setor petrolífero, que registrou 7.384 empregos.
No ranking estadual, no acumulado de 10 meses, Campos ficou em sétimo lugar, atrás da capital Rio de Janeiro com 44.065 empregos gerados; Macaé, com 7.384; Duque de Caxias, com 6.212; Angra dos Reis, com 3.493; Seropédica, com 3.052; e São Gonçalo, com 2.624.
Ainda de acordo com os dados do Caged, o setor de Serviços foi o que mais gerou empregos no acumulado do ano (2.419), seguido do setor agropecuário (253) e comércio (141). Já os setores de indústria e construção apresentam um saldo negativo de 238 e 284, respectivamente.
O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, destacou que o setor de comércio mantém suas contratações, conforme a tradição do fim de ano, e a baixa criação de emprego no mês de outubro foi geral.
“Nós estamos com um acumulado de 2.291 e é importante destacar que o comércio continua, conforme a tradição do final do ano, fazendo contratações e que a baixa criação de empregos foi generalizada, não foi uma questão específica. Teve a sazonalidade em Campos, mas nós estamos tendo o início de recessão. Saíram os dados do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre, e o crescimento foi irrisório, 0,1%, o que revela que a taxa de juros muito altas praticada pelo Banco Central está tendo profundo efeito na geração de renda e, consequentemente, da geração de empregos”, disse.
Ranulfo ressaltou que mesmo no período de recessão, o município tem atraído investimentos. “Campos tem conseguido atrair investimentos, como está acontecendo agora com a chegada de uma grande loja de comércio varejista na cidade, que vai, com certeza, contratar trabalhadores e manter a cidade ainda entre as mais importantes cidades médias do país de um modo geral”, comentou.
Sobre o mês de outubro, que registrou um saldo negativo de 1.632 empregos formais, Ranulfo explicou que a queda foi motivada pelo fim da safra. “Em outubro aconteceu a chamada sazonalidade do fim da safra agrícola. O mesmo quantitativo de cargos líquidos, empregos líquidos, gerados no início da safra foram os que deixaram de existir em outubro. O contingente que entrou no início da safra, saiu agora no final da safra, o que é sempre normal na nossa cidade em função da safra canavieira e seus efeitos positivos e negativos na economia local”, concluiu o economista.
Secom*



