Procurador-geral de Justiça do RJ se diz surpreso sobre vazamento de informação para TH: “nenhum indicativo de que o vazamento pudesse ter saído da Alerj”

O procurador-geral de Justiça do RJ se disse surpreso que o vazamento de informações durante a Operação Zargun, quando o empresário e então deputado estadual TH Joias foi preso, tenha partido da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj).
“Muita surpresa, porque não havia, como não há na nossa investigação nenhum indicativo de que o vazamento pudesse ter saído da Assembleia Legislativa”, disse Antonio José Campos Moreira.
O presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal, durante a Operação Unha e Carne, por suspeita de ter avisado vazado os dados sigilosos, em setembro.
“Estamos aguardando a apuração dos fatos, e receber, se for o caso, uma comunicação formal por parte do Supremo”, acrescentou.
O procurador lembrou que, na ocasião, “houve uma certa dificuldade” para achar TH Joias.
“Realmente, como houve uma certa dificuldade para a realização da prisão, como a residência em que o então deputado habitava estava desfeita, com sinais de uma fuga, isso levantou a suspeita e gerou uma apuração interna.”
Antonio José Campos Moreira esteve na noite desta quinta-feira (4) na Sala Cecília Meireles, na Lapa, para participar do Consórcio de Integração do Sul e Sudeste (Cosud).
Mais de 30 horas após a prisão de Bacellar, o governador Cláudio Castro (PL) fez sua primeira aparição pública no Centro do Rio. Ele chegou pelos fundos e não conversou com a imprensa.
Com informações G1.



