Operações miram furto de petróleo e adulteração de óleo lubrificante no RJ
A Polícia Civil do RJ iniciou na manhã desta terça-feira (30) 2 operações contra o roubo e o furto de petróleo e derivados. Agentes saíram para cumprir, no total, 12 mandados de busca e apreensão.
São elas:
- A 2ª fase da Operação No Rastro do Óleo, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), de combate ao roubo e à adulteração de óleos lubrificantes. O prejuízo estimado ao mercado é de cerca de R$ 36 milhões;
- E uma ação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), contra um furto qualificado de petróleo em dutos da Transpetro que gerou prejuízo superior a R$ 1,5 milhão à estatal.
DRFC
Agentes da DRFC saíram para cumprir 9 mandados de busca e apreensão em endereços na capital, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Barra Mansa.
Além de assaltar caminhões — predominantemente em Duque de Caxias —, a quadrilha contava com empresários que receptavam as cargas e adulteravam os produtos com misturas químicas, falsificação de rótulos e envasamento irregular. As investigações apontaram que a organização criminosa causou um prejuízo de R$ 36 milhões.
Segundo a polícia, as mercadorias eram revendidas em estabelecimentos especializados em todo o estado a preços inferiores aos praticados pelas grandes distribuidoras. O esquema, de acordo com os investigadores, enganava o consumidor final e afetava a concorrência no setor.
A DRFC afirma que as apurações duraram 4 anos e identificaram 152 ocorrências de roubo de cargas relacionadas ao grupo.
DDSD
A DDSD iniciou uma operação em Duque de Caxias para desarticular um esquema criminoso de furto de petróleo em dutos da Transpetro. São 3 mandados de busca e apreensão.
As investigações começaram em dezembro de 2023, após técnicos da estatal identificarem uma movimentação suspeita em um duto em Queimados. No local, foi encontrada uma derivação clandestina subterrânea, camuflada com concreto e cobertura vegetal.
O esquema utilizava empresas de fachada, documentos falsos, veículos registrados em nome de terceiros e imóveis usados como refinarias clandestinas.
A polícia afirma que os criminosos empregavam caminhões-pipa, automóveis e motocicletas para transportar o material furtado. O prejuízo causado à Transpetro supera R$ 1,5 milhão.
G1*