06/11/2025
Poder

Polícia Federal abre inquérito para investigar o crime organizado no RJ, diz diretor-geral

Foto; arquivo
Blog do Ralfe Reis - Conteúdo exclusivo e credibilidade

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou na manhã desta quinta-feira (6) que a Polícia Federal já abriu um inquérito para investigar o crime organizado no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito na quarta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Já instauramos inquérito policial nos termos da decisão, e agora a partir da decisão do relator já estamos produzindo conhecimento”, afirmou o diretor-geral Andrei Rodrigues.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), serão investigadas duas frentes relacionadas ao crime organizado no Rio de Janeiro:

  • esquemas de lavagem de dinheiro de facções e milícias;
    infiltração de organizações criminosas no poder público.

A decisão foi comunicada na abertura de audiência pública sobre segurança no estado. O foco, segundo Moraes, será atingir a estrutura financeira das facções — etapa considerada essencial para reduzir a violência e retomar áreas dominadas por grupos criminosos.

Requisição de imagens e atuação da PF

No encerramento da audiência, Moraes disse ter solicitado imagens das operações recentes no Rio para verificar possível uso excessivo de força policial. Ele reforçou que a Polícia Federal conduzirá a investigação macro, com prioridade para o rastreamento financeiro das facções e milícias.

Autonomia da perícia do RJ

Moraes também apontou como problema central a falta de autonomia e estrutura da perícia oficial do Rio. Hoje, a Polícia Técnico-Científica é subordinada à Polícia Civil — situação que, segundo ele, compromete a independência das investigações.

Ministério Público

O ministro defendeu ainda o fortalecimento do controle externo da atividade policial pelo Ministério Público, com atuação preventiva e independente.

Recuperação de territórios

Segundo Moraes, o Estado precisa apresentar estratégias claras para recuperar territórios dominados por facções e milícias, combinando repressão financeira, inteligência policial e presença permanente do poder público.

“O Estado deve entrar para ficar. Não há segurança pública duradoura sem ocupar e devolver esses espaços à população”, afirmou.

Com informações G1.

Tribuna NF - Seu Jornal Online
Anuncie AQUI - Tribuna NF - Seu jornal online

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *