Operação em ‘refinaria fantasma’ do Rio de Janeiro deixa o mundo político de cabelo em pé
O mundo político, em especial no Rio de Janeiro, está de cabelo em pé com a segunda fase da Operação Cadeia de Carbono, informa o blog do jornalista Octávio Guedes, do G1.
A ação, deflagrada pela Receita Federal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na refinaria Refit (antiga Manguinhos), reteve quatro navios com mais de 91 milhões de litros de diesel – dois nesta sexta-feira (26) no Rio e em Santos e outros dois na semana passada.
O motivo da apreensão política, segundo a apuração, é a suspeita de que a empresa funcione como uma “refinaria fantasma”, fingindo produzir combustível para sonegar impostos de importação em um esquema bilionário.
Os cabelos estão em pé , segundo a apuração, é pela ligação do dono da refinaria, Ricardo Magro, com grandes figuras da política nacional. Ele mora desde 2016 nos Estados Unidos e sempre foi muito ligado ao mundo político, de partidos da esquerda e de direita.
A tese investigada é simples e bilionária: a Refit não estaria produzindo combustível. Ela apenas importaria diesel e gasolina e, por meio de simulações fiscais, fingiria que o produto foi refinado em suas instalações.
Com isso, a empresa, considerada uma devedora contumaz, não pagaria os tributos de importação que incidem sobre o combustível que chega do exterior.
As distribuidoras e importadoras que não fingem produzir, pagam os impostos assim que combustível chega ao país.
Fonte: Blog do Octávio Guedes, do G1.
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