11/06/2025
Política

Sem reajuste e recomposição da inflação, funcionalismo vai à Alerj cobrar valorização salarial

servidor estadual Rio de Janeiro
Servidores estaduais já entregaram um ofício ao governo para aplicar a segunda parcela da recomposição salarial, prevista para este ano — Foto: Divulgação
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O Fórum Permanente dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro (Fosperj) deve realizar novas movimentações para a cobrança das parcelas de recomposição salarial (referente ao período de 2017 a 2021) não quitadas pelo governo Cláudio Castro (PL). O foco agora está na Assembleia Legislativa (Alerj), na expectativa de que políticos influentes possam interceder junto ao governador em favor do funcionalismo.

A categoria não recebeu bem a notícia de que, mesmo com um superávit orçamentário de R$ 6,5 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, o Estado do Rio não tem previsão de retomar o cronograma de reposição das perdas inflacionárias. Para complicar a situação, o Executivo também não deu sinais de que pretende conceder um reajuste ao funcionalismo em 2025.

Apesar do resultado positivo nas contas do quadrimestre, grande parte do Orçamento está comprometida com o serviço da dívida pública, o que inviabilizaria medidas de impacto permanente na folha de pagamento. O Estado permanece no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), e qualquer despesa adicional está sujeita a limitações legais.

A recomposição salarial, que buscava reparar perdas inflacionárias acumuladas entre 2017 e 2021, foi parcialmente implementada em 2022, com o pagamento da primeira parcela de 13%, mas está paralisada desde então, restando o crédito de outras duas parcelas de 6,55% aos estatutários.

Fonte: Coluna Servidor, do Extra

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