GAECO avança investigação sobre a Hashimoto
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio avança sobre a empresa Hashimoto nos contratos com a prefeitura de Duque de Caxias.
A investigação foi iniciada após uma apuração de agiotagem contra um vereador de Caxias. Durante as investigações, foi identificado nas quebras de sigilo fiscal e financeiro, após identificação através do RIF (Relatório de Inteligência Financeira), repasses da Hashimoto para empresas do vereador.
Nessa quarta-feira, os sócios da Hashimoto, que foram alvos de quebra de sigilo e busca e apreensão durante a operação contra o vereador, pediram acesso aos autos.
“Considerando-se a petição de fls. 3570/3571, bem como que na decisão de fls. 3.363/3.378 foi deferida a busca e apreensão nos endereços dos denunciados, com quebra de sigilo de dados do material apreendido, oficie-se à DP de Origem, bem como ao ICCE, a fim de que procedam à juntada dos laudos periciais dos materiais apreendidos no momento do cumprimento dos mandados de busca e apreensão”, decidiu o juiz da Vara Especializada Criminal do Rio.
Desdobramentos
Durante a operação, o promotor que comanda o GAECO informou que abriria outra investigação para apurar a forma que a prefeitura de Duque de Caxias contratou a empresa.
Carona
A Hashimoto atua para a prefeitura de Campos dos Goytacazes através de Ata de Adesão Carona da prefeitura de Duque de Caxias. A empresa é responsável pela colocação de lâmpadas de LED na planície goitacá.