Vazamento de óleo de navio é registrado na Bacia de Campos - Tribuna NF

Vazamento de óleo de navio é registrado na Bacia de Campos

Foto: arquivo

Um vazamento de óleo residual de um navio foi identificado na sexta-feira (23) na Bacia de Campos.

Segundo a Petrobras, a empresa Modec, operadora do navio, comunicou na sexta a existência de trincas no casco do navio e em decorrência disso houve vazamento de aproximadamente 1,2 metro cúbico de óleo residual.

Ainda de acordo com a estatal, a embarcação encontra-se fora de operação desde o ano passado e em processo de saída da locação do campo de Espadarte, a 130 quilômetros da costa.

A Petrobras informou também que a retirada das 54 pessoas embarcadas, iniciada na sexta, foi concluída nesta segunda-feira (26) e um sobrevoo realizado na área após o evento não identificou mancha de óleo na superfície do mar.

Após novas avaliações, foi identificado nesta segunda um aumento na extensão das trincas. A Petrobras divulgou que comunicou a ocorrência às autoridades e vem apoiando a Modec nas ações de contingência.

Nota do Sindipetro NF

O Sindipetro-NF recebeu há pouco a informação de que o navio FPSO Cidade do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, está adernando e corre o risco de afundamento. Cerca de 100 trabalhadores foram retirados da embarcação, que é operada pela empresa Modec, em regime de afretamento pela Petrobrás.

No último dia 23, às 13h30, foi identificado um rasgo no casco do navio, a cerca de um metro de profundidade, o que provocou o aumento do volume de água nos tanques, como havia informado o sindicato (aqui). Um primeiro grupo de trabalhadores foi, então desembarcado. Hoje, com o aumento do rasgo, o restante foi evacuado.

O sindicato acompanha o caso junto à Petrobrás. A empresa afirma que a embarcação encontra-se em “equilíbrio estático” e que uma equipe especializada será mobilizada para fazer a desancoragem e rebocá-la para o estaleiro.

O FPSO Rio de Janeiro é um navio contratado pela Petrobrás e operado pela Modec do Brasil. A embarcação está com a produção interrompida desde julho de 2018 para processo de descomissionamento (desativação da unidade).

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