Rio: Incêndio atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista - Tribuna NF

Rio: Incêndio atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista

Rio – Um incêndio atinge o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, neste domingo. Segundo os primeiros relatos, o incêndio começou às 19h30. Equipes de quatro quartéis do Corpo de Bombeiros foram acionadas e atuam no combate às chamas. Nas redes sociais, muitas pessoas postam fotos e vídeos do incêndio, que pode ser visto de várias partes da cidade. Não há registros de feridos.

“O Museu Nacional é um dos símbolos da nossa cultura. Ele completou 200 anos em 2018, mas as coleções têm muito mais que isso. É uma tragédia lamentável”, disse à GloboNews Paulo Knauss de Mendonça, diretor do museu.

Sobre o Museu Nacional

Primeira instituição museológica e de pesquisa do Brasil, o Museu Nacional completou 200 anos no dia 6 de junho deste ano. Localizado no interior do parque da Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, o museu foi criado como Museu Real, em 1818, por D. João VI. É a instituição cientifica mais antiga do Brasil e uma das principais da América Latina.

O conjunto arquitetônico da Quinta da Boa Vista, o edifício do museu e a coleção Balbino de Freitas são tombados, desde 1938, como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura.

Museu Nacional: um dos maiores espaços de história natural – Rafael Moura

A instituição conta com um acervo de mais de 20 milhões de itens, subdivididos em temas como antropologia, botânica, entomologia, geologia e paleontologia.

Além disso, possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil. Incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 1946, oferece cursos de extensão, especialização e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

Entre as preciosidades do museu estão 1560 peças raras, mais de 26 mil fósseis nas coleções paleontológicas, e o maior meteorito brasileiro, com 5,36 toneladas, o chamado Bendengó. O espaço abriga ainda os ossos e a reconstituição facial de Luzia, fóssil humano mais antigo do Brasil, com mais de 12 mil anos.

Fonte: O Dia

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