Polícia Civil do RJ cria departamento de combate à corrupção e lavagem de dinheiro - Tribuna NF

Polícia Civil do RJ cria departamento de combate à corrupção e lavagem de dinheiro

O combate aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro será ampliado na Polícia Civil. Essa é uma das promessas do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, empossado no cargo na terça-feira (1º).

Batizado de Departamento-Geral de Investigação à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGICCORLD), a estrutura deve começar a funcionar já em janeiro, segundo fontes da corporação.

“Vamos reorganizar as estruturas policiais para serem capazes de investigar e de prender aqueles que comandam o crime organizado e fazem da lavagem de dinheiro a fonte que abastece o comércio de drogas e armas e a desgraça e o câncer da corrupção”, afirmou Witzel.

O novo secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, deixou o comando do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) para assumir o cargo, e toma posse na quinta-feira (3).

O diretor do departamento, dez delegados e 80 agentes estão escolhidos, e segundo apurado obras já estão sendo feitas para abrigar o departamento na Chefia de Polícia Civil, no Centro do Rio.

O departamento ampliará a estrutura já existente no Laboratório de Lavagem de Dinheiro, da Delegacia Fazendária da corporação.

Serão seis núcleos atuando, um deles contra crimes contra a administração pública e outro contra crimes de colarinho branco. Os crimes cometidos por tráfico e milícia terão outro núcleo exclusivo dentro da estrutura do departamento.

DHs em Macaé e Volta Redonda

A Divisão de Homicídios será transformada em um departamento: O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), com a volta da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) à estrutura ligada às delegacias de homicídios.

Novas divisões de homicídios em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e Macaé, na Região dos Lagos, estão com inauguração prevista para este ano.

“Vamos fortalecer o departamento de homicídios para combater os homicídios na região onde eles acontecem com maior intensidade. Precisamos de uma investigação mais aprofundada com maior número de delegados”, afirmou o governador.

G1*

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