MPRJ e Polícia Civil fazem buscas na casa da deputada Flordelis - Tribuna NF

MPRJ e Polícia Civil fazem buscas na casa da deputada Flordelis

Rio – Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) e do Ministério Público estadual (MPRJ) cumprem mandados de busca e apreensão na casa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), no início da tarde desta terça-feira. Eles recolhem os celulares de todos os maiores de idade e aparelhos eletrônicos. O objetivo é encontrar o telefone do pastor Anderson do Carmo de Souza, de 42 anos. Duas viaturas entraram na residência de Flordelis, mas os policiais não deram detalhes se há algum novo mandado de prisão a ser cumprido. A parlamentar acompanha as buscas, que também são realizadas na Comunidade Evangélica Ministério Flordelis-Cidade do Fogo, no Colubandê, em São Gonçalo, onde o religioso realizava os cultos.

A equipe da DHNSGI que foi à igreja de Flordelis, comandada pelo delegado Gabriel Poiava, chegou à sede da especializada as 16h30 carregando dois envelopes pardos com produtos apreendidos no local. O celular do pastor Anderson do Carmo não foi entregue à especializada. O aparelho, que seria levado por Flordelis, teria desaparecido. A investigação quer ter acesso ao telefone, que pode ajudar a elucidar o crime.

Anderson foi morto na madrugada de domingo, quando havia acabado de chegar em casa com a mulher, a deputada federal, em Niterói, na Região Metropolitana do estado. Ele foi alvo de bandidos que disparam mais de 10 tiros contra ele. Até então, dois filhos do casal foram presos suspeitos de participação no crime. Um deles confessou que participou da morte do pai a mando o irmão.

Durante toda a manhã desta terça, a delegada Bárbara Lomba colheu depoimentos sobre o caso. Ao todo, sete pessoas foram ouvidas. às 14h, Bárbara deixou a sede da especializada, em Niterói, para fazer uma diligência sobre o caso.

O promotor Sérgio Luís Lopes Pereira ficou por três horas com a delegada conversando sobre o caso. Ao sair da DHNSGI, Pereira carregava um envelope com a palavra ‘sigiloso’ disse que está no caso a pedido de uma colega promotora de Niterói. Ninguém informou detalhes do mandado.

Fonte: O Dia

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