Ex-chefe do Comando de Operações Especiais da PM do RJ é condenado a seis anos de prisão - Tribuna NF

Ex-chefe do Comando de Operações Especiais da PM do RJ é condenado a seis anos de prisão

O ex-chefe do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado. Ele é acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro.

O subcomandante do Comando de Operações Especiais da PM, major Edson Alexandre Pinto Góes, e a irmã de Alexandre, Maria Paula Fontenelle, também foram condenados.

Maria Paula foi condenada a três anos de prisão, mas a pena foi substituída por serviços comunitários. Ela também é acusada de participar o esquema de lavagem de dinheiro.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a lavagem de dinheiro, no caso do coronel Fontenelle, ocorreu na compra de dois imóveis. Um deles no Grajaú, Zona Norte do Rio, no valor de R$ 422 mil, e outro na Zona Oeste do Rio, no valor de R$ 200 mil. Na compra dos imóveis, o MP afirma que R$ 70 mil foram pagos em dinheiro pelo coronel.

Já o major Edson Góes, não comprovou a origem de R$ 300 mil em espécie que foram encontrados na casa dele. O dinheiro, segundo a investigação, foi encontrado embalo em montantes de R$ 5 mil.

Coronel já tinha sido preso em 2014

O coronel Alexandre Fontenelle já tinha sido preso em 2014 durante uma operação que desarticulou uma quadrilha que cobrava propina para comerciantes, mototaxistas e cooperativas de van que atuavam na área do 14ºBPM (Bangu), na Zona Oeste do Rio.

De acordo com o MP, o esquema de propina era diária, mas poderia ser semanal ou mensal, e funcionou entre 2012 e 2013. Os valores variavam de R$ 30 a R$ 2,5 mil. Na época, o coronel Fontenelle comandava o batalhão de Bangu.

Os policiais que participavam do esquema e recebiam a propina deixavam de fiscalizar atividades como o comércio de produtos roubados. O MP aponta que o 14º se tornou um “balcão de negócios” na época em que Fontenelle o comandava.

G1*

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