Compra de carne bovina em Campos continua gerando grande polêmica - Tribuna NF

Compra de carne bovina em Campos continua gerando grande polêmica

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Opinião:

A comercialização de carne bovina fresca ou congelada em Campos tem gerado grandes polêmicas. As promoções feitas com produtos no limite do vencimento têm gerado grandes controvérsias.

Primeiro porque se o consumidor quiser comer carne fresca não pode por recomendações sanitárias ir por um “cartório” criado por gente poderosa da República, que não permite que um cidadão venha abater nem uma galinha para comer. E o pior que isso é constantemente levado a cabo pelas fiscalizações e até com prisões.

Ainda não vi nenhum dono de supermercado preso, somente cidadãos de mãos calejadas, procedente do interior do município que quando apanhados com a mercadoria são imediatamente presos em flagrante e levados para casa de custódia.

Existe supermercado que coloca uma placa de papelão na frente do produtor que vi vencer e outros ganham liminar para não ser submeter ao papelão.

Diferentemente do defendido no Brasil a carne em Campos é forte e não fraca. A variação de preços é escandalosa. Você encontra filé mignon a R$57,90/kg em alguns açougues e supermercados, enquanto no mercado municipal o mesmo filé mignon custa R$29,90/kg. Também os açougues dos distritos vêm operando com esse preço, ou seja, R$29,90 o kg.

Existe alguma coisa errada. Um preço não pode varias quase 100%.

No caso do mercado municipal é onde a fiscalização sanitária é mais desalmada com os donos de açougue do local, no entanto, pelo menos ao que parece é lá que o preço está mais barato.

O problema do mercado é o preço abusivo cobrado pela família Abdu Neme no estacionamento da Rua Formosa, no Centro.

Muitas vezes você ganha no preço, mas perde para o estacionamento da poderosa família de Campos.

O consumidor fica com a opção de ir a pé ao mercado, mas pode ficar sem celular ou a carteira no trajeto, diante do crescimento da violência nos arredores do mercado.

Mas o mercado ainda consegue driblar e vender produtos normalmente encontrados no hortifruti por um 1/3 do preço.

Ainda nas imediações do mercado existe um espaço do empreendedor, também alugado pela administração passada da família Abdu Neme.

O empreendimento foi desativado ou fechado como tudo no governo de Rafael Diniz, e o local já chegou a ser usado para desova de cadáveres enquanto, pelo que se sabe, a prefeitura continua pagando o aluguel do local que também poderia ser uma solução para o estacionamento nas imediações do mercado, aumentando, o acesso do consumidor a uma mercadoria de boa qualidade e fresca.

Alerj

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